Professores Convidados

Joao Pedro Fonseca

João Pedro Fonseca

Flauta Transversal

Nasceu em Lisboa e iniciou os estudos musicais aos 6 anos. Estudou no Conservatório Nacional de Lisboa (1986 a 1989) e na Escola Superior de Música de Lisboa onde obteve o grau de Bacharel em 1994 e o grau de Licenciatura em 2006. Neste percurso estudou Flauta Transversal com os Professores Ricardo Ramalho, Nuno Ivo Cruz e Olavo Barros, bem como Música de Câmara com o Maestro Fernando Eldoro e a Pianista Olga Prats.

 

Aperfeiçoou-se particularmente com os flautistas Sophie Perrier e Thies Rorda, este último na Holanda. Frequentou diversas Masterclasses com Patrick Gallois, Emanuel Pahud, Trevor Wye, entre outros.

 

Integrou a Orquestra Portuguesa da Juventude (1988) e a Orquestra dos Jovens do Mediterrâneo (1990 e 1992), tendo actuado em França e Itália. Ainda em 1990 representou a Escola Superior de Música de Lisboa nos Encontros dos Conservatórios Superiores do Mediterrâneo, em Sevilha (Espanha), num concerto com obras de autores portugueses.

 

Fez parte da Orquestra Sinfónica Juvenil (1992 e 1993), da Orquestra da Foco Musical com a qual gravou o duplo CD da Fábula sinfónica «A Quinta da Amizade» de Jorge Salgueiro e os «Instrumentos da Orquestra», foi elemento fundador da Orquestra Sinfonia B, com a qual gravou obras de Mozart e Sousa Carvalho. Colaborou diversas vezes com a Orquestra Gulbenkian.

 

Integrou o elenco de intérpretes num concerto de homenagem ao compositor Lopes Graça com a presença do próprio em 1993 no “Museu João de Deus” em Lisboa. Tem-se apresentado por todo o País e estrangeiro nas mais diversas formações de Câmara e como solista, destacando-se a participação em Festivais como “Festival da Costa do Estoril”, “Música em Leiria”, “Festival Internacional de Tomar”, “Festival Internacional de Órgão de Lisboa”.

 

No âmbito do protocolo de geminação com a cidade de Leiria participou, no ano 2002, numa tournée de 15 “Concertos para Bébés” na cidade de Halton (Inglaterra).

 

Entre 2005 e 2008 foi o professor nos cursos promovidos em parceria pelo Orfeão de Leiria, INATEL e pela Federação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Leiria que decorreram respectivamente em Ansião, Peniche, Alcobaça e Leiria.

 

Realizou masterclasses no Conservatório de Música do Coral Phydellius, Colégio de São Teotónio, Conservatório de Música da Bairrada, Academia de Música de Alcobaça e Ourearte – Escola de Música e Artes de Ourém, esta última na edição de 2019 do Festival “Flaut&Arte”, onde integrou também o júri do concurso nacional levado a cabo pela mesma.

 

Lecionou na Academia dos Amadores de Música, Conservatório de Portalegre, Conservatório de Música do Coral Phydellius, Conservatório D. Dinis de Odivelas, Academia de Música de Alcobaça, entre outros.

 

Exerce funções docentes na Escola de Música do Orfeão de Leiria / Conservatório de Artes desde 1994. É fundador e Maestro da Orquestra de Flautas do Orfeão de Leiria desde 2007.

 

É profissionalizado desde 2016 pela Universidade Aberta de Lisboa.

 

É co-fundador dos “Ars in Trio” ao qual foi dedicada a obra “2/3” pela compositora Anne Victorino de Almeida e do “Duo D. Dinis”.

 

Em dezembro de 2021 foi homenageado com o Diploma de Mérito Cultural no âmbito da celebração dos 75 anos do Orfeão de Leiria / Conservatório de Artes.

Paulo Gaspar

Paulo Gaspar

Clarinete

Paulo Gaspar (n. 1970, Azambuja) formou-se em Clarinete na Escola Superior de Música de Lisboa, concluiu o Mestrado em Artes Musicais na Universidade Nova de Lisboa e doutorou-se em Música e Musicologia na Universidade de Évora.

 

Ao longo da sua carreira tem desenvolvido uma atividade muito diversa que vai da música erudita ao jazz, passando pela música popular incluindo o fado, sendo de realçar música para bailado, teatro e cinema. Tem participado em inúmeras gravações e colaborado com diversos músicos nacionais e estrangeiros, além das orquestras Sinfónica Portuguesa, Metropolitana de Lisboa e Fundação Calouste Gulbenkian. Tem colaborado com a Musicamera Produções.

 

Apresentou-se como solista em diversos contextos musicais e variados grupos. Atualmente é solista da Banda da Armada, clarinetista dos Dixie Gang, Lisbon Underground Music Ensemble e integra a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal.

 

Tem integrado júris de concursos, com relevo para o Prémio Jovens Músicos. Já lecionou na Universidade Lusíada, em diversos conservatórios e academias, e é frequentemente convidado a realizar masterclasses de clarinete, improvisação e criatividade musical. Atualmente é professor na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas (Hot Clube de Portugal), Academia Nacional Superior de Orquestra e Escola Superior de Música de Lisboa.

Ricardo Pires foto 1

Ricardo Pires

Saxofone

Ricardo tem desenvolvido um trabalho de colaboração criativa que se concretizou na criação de obras para Saxofone e Eletrónica, Saxofone Solo e Saxofone e Orquestra de Cordas, nomeadamente Concertino e A Eternidade de um Coração, de Alexandre Almeida; Speech!, de Diogo Novo Carvalho; Ao Longe meu Pai Dizia, de Angela da Ponte, Keep Up!, de Jorge Ramos; The Poetry Underground, de Pedro Lima; Seek your Way Out de Francisco Fontes e 7 Miniatures de Daniel Davies.

No ano de 2023 irá apresentar o seu novo trabalho: Windsor Project, que conta com o apoio da Fundação GDA, Antena 2, MPMP, Revista Musical Da Capo e The Anglo Portuguese Society (Londres).

Apresentou-se a solo com a European Union Youth Orchestra, Orquestra Gulbenkian, Orquestra MPMP, Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana, Camerata Amicis, Orquestra Clássica da EPME, Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música de Lisboa e Ensemble de Saxofones da Escola Superior de Música de Lisboa.

Ricardo, é laureado em vários concursos, dos quais se destaca o Prémio Jovens Músicos – Antena 2 – RTP, 1º classificado no ano de 2009 e 2º classificado no ano de 2002, na categoria de Saxofone Solista, nível superior; 3º classificado no II Concurso Internacional Victor Santos; e 1º classificado no Concurso Jovens Solistas EPME em 2001 e 2002.

Colabora com várias orquestras e agrupamentos como Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Clássica do Sul e Orquestra de Música de Cinema e Lisbon Underground Music Ensemble.

Ricardo é Mestre em Música, Mestre em Ensino da Música e obteve o Artist Diploma (Post-Master Degree), tendo trabalhado durante o seu percurso académico com João Figueiredo, Francisco Ferreira, José Massarrão, Alberto Roque e John Harle.

Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA, Guildhall School Trust; Drake Calleja Trust; The Kathleen Trust e Sir Richard Stapley Educational Trust.

Ricardo é artista D’Addario Woodwinds, músico da Banda Sinfónica da GNR e professor de Saxofone no Conservatório de Música de Sintra.

Claudio Pinheiro

Cláudio Pinheiro

Trompete

Iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Artística Musical dos Pousos, na Classe de Trompete do professore Filipe Coelho. Posteriormente, ingressou na Escola Profissional de Artes da Covilhã na classe de trompete do professor Rui Borba, onde viria a terminar o Curso Profissional de Instrumentista de Sopro e Percussão/Variante Trompete.

Licenciou-se em trompete na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco na Classe de Trompete do professor António Quítalo, onde mais tarde viria a concluir o Mestrado em Ensino da Música.

Ao longo do seu percurso musical participou em vários Master Classes com Jorge Almeida, Sérgio Pacheco, Sérgio Charrinho, Pedro Monteiro, Paul Merkelo, Michael Sachs, John Miller, Bruno Novion. Participou em diversos Estágios de Orquestra de Sopros e Orquestra Sinfónica, com alguns maestros de renome como Alberto Roque, Luís de Carvalho, Pedro Neves, José Eduardo Gomes, Dini Ciacci, Ferran Ferran, Félix Hauswirth, Shawn Smith, Mattew George.

Atualmente, leciona a disciplina de trompete no Conservatório de Artes Canto Firme de Tomar, Conservatório de Música de Mação, Conservatório de Música da Caranguejeira, Sociedade Artística Musical dos Pousos, Sociedade Filarmónica Vermoilense, Sociedade Filarmónica de Chãs, Filarmónica de Monte Redondo, Filarmónica da Guia.

É membro da Orquestra de Jazz de Leiria, Fanfarra Farratuga, Orquestra Sinfónica de Thomar, Ensemble de Metais de Leiria e da Sociedade Artística Musical dos Pousos.

Gonçalo Pedrosa

Gonçalo Filipe Gomes Pedrosa

Trompa

Nasceu em Maio de 1991, em Bajouca, Leiria.

Iniciou os seus estudos musicais com a trompa na escola S.A.M.B. com 10 anos de idade.

Aos 12 anos entrou no conservatório da S.A.M.P onde estudou com os Professores Angelo Caleira e Armando Martins, concluindo o 3º grau.

No ano de 2006/2007 entrou na Escola Profissional de Música de Espinho, no curso de prática orquestral e no estudo da trompa na classe dos Professores Abel Pereira e Dário Ribeiro.

Nos dois anos seguintes, estudou na classe do Professor José Bernardo Silva e Dário Ribeiro. E trabalhou em música de camara com os professores Aldo Salvetti e Adélio Carneiro.

Durante o seu percurso académico frenquentou masterclasses com Javier Bonet, José Vicente Casteló, Ivan Kuncera, Angelo Caleira e Armando Martins entre outros.

Trabalhou com diversas orquestras como: Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra Sinfonica de Leiria, Orquestra de Câmara do Minho, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfonica Portuguesa, Orquestra Gulbenkien e Banda Sinfónica da AFCL.

Trabalhou com vários maestros, entre eles: Alberto Roque, Carlos Marques, Cesário Costa, Pedro Neves, Jean-Mark Burfin, Jean-Sébastien Béreau, Sir David Whitwell, Christoph Konig, Markus Stenz, Lawrence Foster Afkham, Rui Carreira e Renato Tomás.

Em 2009, participou no Concurso Jovens Músicos da Antena2, na categoria A – solistas, em nível médio – trompa, conquistando o prémio do 2º lugar.

No ano lectivo de 2009/2010 foi aluno da Academia Nacional Superior de Orquestra onde estudou com o Professor Abel Pereira em modalidade de curso livre, e em música de camara com a professora Catherine Stockwell.

No ano lectivo de 2010/2011 iniciou a licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do professor Jonathan Luxton, e posteriormente, com o professor Paulo Guerreiro.

Participou na Orquestra de Sopros da ESML com o maestro Alberto Roque e na Orquestra Sinfonica da ESML com Vasco Pearce de Azevedo, onde actuou como um dos solistas na obra Konzert stuck de Robert Shumann.

Após terminar a licenciatura, lecionou a classe de trompa na Escola de Artes do Alentejo Litoral, durante o ano lectivo de 2013/2014.

No ano de 2014 lecionou a classe de trompa na Sociedade Filarmonica Gualdim Pais, sendo professor da classe durante três anos lectivos.

Em 2017, foi convidado a integrar a Orquestra Clássica da Madeira, para reforço do naipe de trompa. Nesse ano fez ainda parte da Orquestra Marquês de Pombal (OMP).

Em 2020, participou no Essemble de Sopros da Associação de Filarmonicas de Leiria (AFCL) na gravação do Caderno Filarmónico nº1 – Musica para Sopros, em celebração dos 250 anos de Beethoven.

Em 2021, também com o Essemble de Sopros da AFCL, participou na gravação do Caderno Filarmónico nº2 – Musica para Sopros, em celebração dos 100 anos do Compositor Alfred Reed.

Nesse ano participou também na gravação do primeiro CD do grupo OphuSpiritum.

Ainda em 2021, participou na orquestra do projeto CineBanda – Concerto de filmes, com direção artistica de Lourent Filipe e direção musical de Alberto Roque.

Em 2022 participou no projeto Operafest2022 em Lisboa sob a direção do maestro Jan Wierzba, na interpretação de Um baile de Máscaras de Giuseppe Verdi, Labirinto & Uma partida de Bridge de Gian-Carlo Menotti & Samuel Barber, Ópera Express para Novos Encenadores, Minotauro de João Ricardo e O Homem dos Sonhos de António Chagas Rosa.

Actualmente, trabalha como Musico freelancer e Professor de Música.

Leciona a classe de trompa na Academia de Musica de Alcobaça desde 2019, e várias classes de trompa nas bandas Filarmonicas do conselho de Pombal e de Leiria.

É ainda membro executante do GISBA (Grupo de Instrumentistas de Sopro da Banda de Alcobaça) quinteto de musica de camara, e do Essemble de Metais de Leiria, decateto de metais.

Miguel Alves

Tuba

Iniciou os seus estudos musicais com 5 anos na Sociedade Filarmónica Senhor dos Aflitos do Soutocico, começando por aprender trompete, tendo transitado para tuba com 16 anos.

Em 2010 é admitido na Banda Sinfónica do Exército na especialidade de Músico, onde permaneceu até 2014, sendo que neste ano mudou para a Banda Militar do Porto onde exerceu funções de músico até 2016.

Em 2014 inicia o seus estudos na Escola Superior de Música Artes do Espétaculo na classe do professor Sérgio Carolino. Feitos dois anos neste escola, foi ao abrigo do programa ERASMUS para a Hochshule für Musik und Theater Felix Mendelssohn Bartholdy, em Leipzig, para estudar na classe do professor David Cribb.

Terminado o programa ERASMUS, regressa a Portugal para terminar a licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do professor Adélio Carneiro, e em 2020 concluiu o Mestrado em Ensino da Música na mesma escola.

Enquanto tubista colaborou com a Orquestra Gulbenkian, com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfónica Portugesa – Teatro Nacional de São Carlos, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra de Câmara Portuguesa, Ensemble MPMP (Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa) e Orquestra Jazz de Leiria. Frequentou diversas masterclasses com
professores de renome como Sérgio Carolino, Anne Jelle Visser, Ricardo Carvalhoso, Daniel Perantonni, Jim Self, Gene Pokorny, Filipe Queirós entro outros.

Atualmente, é professor de tuba/eufónio no Orfeão de Leiria – Conservatório de Artes, no Curso Profissional Instrumentista de Sopro e Percussão da Canto Firme e, na Ourearte – Escola de Música e Artes de Ourém.

Desde novembro de 2021 é diretor artístico da Sociedade Filarmónica Vermoilense.

É membro fundador do grupo Farratuga e do Ensemble de Metais de Leiria.